O homem busca a cura na natureza de uma forma instintiva desde a sua criação. Os reinos estão interconectados e a relação entre si traz bênçãos e ensinamentos. Assim, nos primórdios, o homem começou a se relacionar com a beleza e o poder inegável das flores, sentindo o perfume, a textura, o sabor e a sua energia. O conhecimento seguiu sendo passado de pai para filho dentro das tribos, algumas coisas ficaram registradas, outras se perderam e outras estão sendo encontradas.
Na civilização moderna, o espírito que veio com a missão de organizar e divulgar o poder de cura das flores foi o Dr. Edward Bach.
Dr. Bach nasceu em 1886 em Moseley, interior da Inglaterra, e desde pequeno, demonstrou seu amor pela natureza, além de grande sensibilidade e intuição. Em 1906 iniciou a faculdade de medicina. Em 1917 adoeceu e recebeu o prognóstico de apenas três meses de vida, o que lhe deu mais força para concluir seus estudos, trabalhando dia e noite no seu laboratório.
Os três meses passaram e Dr. Bach percebeu que estava curado, tamanha a dedicação e o amor ao seu propósito maior de curar as pessoas. Até 1918 praticou a medicina ortodoxa, mas sentia no seu coração o chamado para encontrar uma medicina menos agressiva, sem efeitos colaterais e que agisse na causa da doença. Já observava na sua prática clínica que o mesmo medicamento não curava a todas as pessoas, percebendo assim a influência da personalidade no tratamento.
Nos dias atuais isso parece bastante óbvio, mas naquele tempo era uma ideia que não foi bem aceita, inicialmente. Em 1919 foi trabalhar no Hospital de Homeopatia de Londres, sentindo grande conexão com os espíritos predecessores Paracelso e Hanemann.
Em 1929, aos 42 anos, em um jantar, onde ele estava totalmente relaxado, porém um tanto entediado, começou a observar os convidados e em como uma brincadeira consigo mesmo, começou a agrupá-los e classificá-los conforme algumas características. Desta forma começou a ter insights sobre temperamentos, e mais tarde escreveu sobre os doze estados mentais. Assim permaneceu interessado na personalidade das pessoas e como esta se relacionava com o processo de cura. Sentiu que deveria dedicar-se a isso, em como conectar a personalidade e o ato de curar-se, e então fez uma viagem para o País de Gales.
Dr. Bach viajou sem ter clareza do que ele iria fazer ou encontrar neste país, então apenas seguiu sua intuição, e todas as manhãs saía para caminhar pelos bosques frescos da cidade. Cada dia ia mais cedo e observava a incursão do sol na flor e no orvalho da manhã. Seus passeios eram totalmente relaxados, mas ao mesmo tempo num estado interessante de alerta ( poderíamos até dizer mediúnicos).
Dr. Bach observava como estava se sentindo e percebeu que para sua busca iria necessitar de calma e paciência, pois não seria algo rápido de ser feito e então seus olhos encontraram a primeira flor Impatiens Grandulifera,(indicada para tratar a impaciência) e na sequência Mimulus Guttatus, a flor que lhe deu coragem para prosseguir. Ele colocava a flor na boca, fechava seus olhos e deixava seu corpo sentir a frequência da flor. Muitas vezes deitava-se no chão, à sombra da flor, e entrava em profunda conexão com ela. E ali permanecia por algum tempo que julgasse necessário, até captar e compreender o poder de cura daquela flor.
Inicialmente preparou as duas primeiras flores conforme os métodos utilizados na época, e passou a receitá-las conforme a personalidade dos pacientes, observando grande melhora.Contudo, posteriormente observando o orvalho, entendeu que a energia da flor poderia ser transmitida pela água através da força do sol ou do calor. Sentiu então a certeza do caminho que deveria seguir e passou a se dedicar à busca das flores. Em 1932 ele já havia encontrado as primeiras doze flores, às quais ele chamou de “Os doze curadores”, que representam os estados mais profundos da alma. Escreveu o tratado “ Cura-te a ti mesmo”, onde compilou suas ideias acerca das origens das doenças e o olhar para a alma do paciente, dentre outras.
Naturalmente seus escritos não foram bem aceitos, nenhuma editora quis publicá-los pois os consideravam muito revolucionários. E aos poucos, Dr Bach foi percebendo que sua caminhada seria um tanto solitária.Ouvia o chamado no seu coração e ia em busca das novas flores, enquanto trabalhava e atendia seus pacientes. Ao todo, buscou e encontrou as 38 flores durante oito anos. Aos poucos suas ideias começaram a ser aceitas e conseguiu publicar seus escritos.
Em janeiro de 1936 se viu na situação de renunciar a Medicina Ortodoxa, tamanha a pressão que vinha recebendo. Desta forma começou a escrever a terceira edição do seu livro e fazer algumas conferências. Com a sua missão cumprida, desencarnou dormindo aos 50 anos em 27/11/1936. Deixou escrito” a doença é única e puramente corretiva, nem vingativa nem cruel, é o meio adotado pelas nossas próprias almas para mostrar-nos os nossos erros, impedir-nos de cometer erros maiores, obstar a que façamos mais mal e trazer-nos de volta ao caminho da verdade e da luz, da qual nunca deveríamos ter saído.”
Basicamente é a energia da flor, que é transmitida para a água através da força do sol (método solar) ou força do fogo (método de ebulição). Não é medicamento, não é alopatia, homeopatia, óleos essenciais ou fitoterapia. Pessoas de qualquer idade podem tomar Florais, não há efeitos colaterais ou contraindicações, pelo contrário, potencializa os outros tratamentos. Podem ser administrados na forma de gotas, creme ou spray. A Terapia Floral tem sua eficácia reconhecida pelo Ministério da Saúde desde 2018, e atualmente é prática adotada pelo SUS.
A cura real acontece quando encontramos a origem do desequilíbrio e tomamos consciência, ou seja, compreendemos o que está nos acontecendo em um nível mais profundo. Por isso é tão importante fazer terapia floral e não apenas utilizar os florais sem nenhuma reflexão. O desequilíbrio ocorre pois saímos fora da senda da nossa alma, ou seja, saímos do caminho do amor, por obra das nossas imperfeições. As verdadeiras doenças fundamentais do homem são orgulho, egoísmo, crueldade, ódio, amor próprio ( vaidade), ignorância, instabilidade e ambição, segundo Dr. Bach. Todo o ser humano tem a capacidade inata de curar-se.
Se você está passando por um momento desafiador na sua vida e o orgulho torna-se consciente, você irá tomar a flor que carrega em si a informação da virtude contrária, ou seja, a humildade. Ao entrar em contato com a frequência da humildade, você entra em ressonância com ela e começa a vibrar nessa mesma frequência, já que a humildade já estava presente em você, porém a polaridade oposta, o orgulho, estava predominando, seguindo as influências do Ego e se desconectando do seu Eu Superior. É como se a flor despertasse em você a humildade que estava sem lugar para se expressar, já que o orgulho estava predominando. Desta forma a humildade começa a vibrar fortemente na alma e o orgulho começa a ser diluído, tal como o sol derrete a neve. Assim, com o tempo, a conexão entre ego, alma e Eu Superior começa a se restabelecer e a melhora em todos os sentidos pode se estabelecer.
O efeito é drasticamente reduzido, ficando próximo de zero, tal a força contrária de algo tão poderoso como o pensamento. Qualquer tratamento que se faça, somente surte efeito com o auxílio positivo da força do pensar e do sentir.
Os florais começam a agir a partir da intenção do Terapeuta Floral e sua ação é intensificada quando o paciente começa a utilizar o floral. Nem sempre o paciente percebe as mudanças de imediato, mas elas estão ocorrendo de dentro para fora, nos níveis mais sutis. Aos poucos, começa a se tornar mais perceptível, dependendo do grau de observação da pessoa. Algumas flores precisam ser tomadas por mais tempo para fazerem efeito, outras são mais rápidas, variando conforme a história do paciente, sua personalidade, compreensão da mensagem da doença e a resistência à cura.
É a terapia individual feita com o olhar sistêmico da terapeuta para o cliente, ou seja, enxergando-o inserido no seu contexto familiar, sócio-histórico, ancestral e espiritual. É a integração dos ensinos dos Florais com os ensinos da Constelação Familiar Sistêmica.
A sessão pode ser realizada somente com fala,com duração de uma hora, ou pode ser feita com duração de duas horas com a abertura dos Registros Akáshicos. O cliente então recebe a indicação dos Florais que lhe trarão as frequências necessárias para continuar o seu processo de melhora, iniciado na sessão. Atendimento presencial e Online.
Sessão de uma hora, energia de troca: R$ 170
Sessão de duas horas, energia de troca: R$ 260